quinta-feira, 14 de maio de 2015

AINDA EXISTE ESPAÇO PARA MICHAEL VICK NA NFL?


   Muitos fãs recentes da NFL podem não se lembrar, mas Michael Vick já esteve no nível mais alto dos quarterbacks da NFL. Com o passar dos anos, por inúmeros fatores, perdeu espaço. Não só isso, manchou sua imagem. Agora, o jogador de 34 anos tenta continuar jogando profissionalmente e até sonha em ser titular novamente.


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Por Caio Miari


   Hoje mais cedo, Chris Chambers (via NFL.com), um repórter de um jornal em Miami, declarou ter conversado com Michael Vick. No diálogo, o jogador explicou sua relação com os Jets no ano passado e afirmou que pretende permanecer mais três anos na National Football League, cogitando até mesmo em voltar a ser um QB titular. 

   A questão para Michael V. agora não mais apenas sua vontade em voltar a ser um quarterback de elite. Com 34 anos, já não é mais o mesmo. Sofreu com lesões recentemente e ainda tem sua imagem manchada. Será que o experiente lançador ainda tem espaço na liga? Particularmente, acredito que ainda existe um pequeno espaço para ele, uma última chance de redenção para mostrar apenas pequenos flashes de quem ele realmente era; poucos atletas tiveram (ou têm) tanto talento em determinado esporte como ele. Vamos a alguns fatos.

   Michael Vick foi draftado pelo Atlanta Falcons na primeira escolha do 2001 após uma troca com os Chargers (que selecionariam LaDainian Tomlinson neste caso). Como calouro, disputou apenas oito partidas, sendo titulares em apenas duas. Ainda em adaptação e sem confiança, não apareceu muito. 

   Os anos foram passando e Vick impressionava a todos cada vez mais com sua habilidade incrível para correr. 

   Seu auge veio em 2006, quando lançou para 2.474 jardas e 20 TDs e ainda correu para 1.039 yds, tornando-se o primeiro e único QB da história da NFL a lançar e correr para mais de mil jardas em uma mesma temporada. Aproximadamente um ano depois, pelo que vimos até hoje, sua carreira começou a terminar. 

   Em agosto de 2007 ele foi considerado culpado pelo envolvimento em brigas de cachorros. Foi preso por dois anos e afastado da Liga por tempo indeterminado. Inacreditável! Pense bem. É como se Peyton Manning tivesse sido preso após aquela fantástica temporada de 2004; ele não seria mais o mesmo, talvez nem perto. É como começar uma carreira novamente, porém sem apoio, sem expectativas positivas e contratos milionários, além de ter sua reputação totalmente abalada. 

A VOLTA

   Dois anos mais tarde, no dia 13 de agosto de 2009, ele estava de volta à NFL, desta vez pelo Philadelphia Eagles. Naquele ano, pouco jogo. Em 2010, foi titular em 12 jogos. Lançou para mais de 3.000 jardas, 21 TDs (recorde pessoal) e conduziu os Eagles aos playoffs daquela temporada. 

   Já em 2011, Michael Vick se tornou, realmente, o quarterback do Philadelphia. Titular, assinou um contrato de seis anos valendo US$ 100 milhões! Durante a temporada daquele ano, Philly não foi bem e terminou o ano com campanha 8-8 fora da pós temporada. 


NICK FOLES

   Um ano depois, Nick Foles mostrou ser diferenciado nos jogos da pré-temporada. Durante a temporada, PHI teve atuações pífias, Michael estava apático e, com isso, vieram os pedidos de Foles como titular da posição. Andy Reid não ouviu, manteve o ex-Falcons; não por muito tempo. Na semana 10, contra os Cowboys, Vick se machucou e teve que sair. Não só sair de campo, mas também da organização Philadelphia Eagles. Nick Foles era o cara da vez!

   Em fevereiro de 2013, o camisa #7 teve seu contrato reestruturado até o fim do ano e foi cortado após dez meses.

NEW YORK FOOTBALL JETS

   Rex Ryan mostrou interesse pelo jogador e foi atendido. Pelo NYJ, era reserva do questionado Geno Smith. Participou de dez jogos, mas começou apenas três, que terminaram com média de 200 jardas, 1 TD aéreo e 50 jardas terrestres por partida.  



   Como falado, Vick "jogou fora" seu melhor momento. Mais tarde, quando foi tentar voltar à boa fase, até conseguiu parcialmente, mas fracassou. As contusões, as desconfianças e o tempo fizeram tudo mais difícil para ele. Nada parecia dar realmente certo novamente. Nos resta agora esperar (e torcer) para que um atleta tão fascinante volte a ATUAR; não digo brilhar porque tudo indica - e realmente é verdade - que as circunstâncias deram fim ao verdadeiro Michael Vick.


 

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